A população desocupada (12 milhões de pessoas) no trimestre de outubro a dezembro de 2021 diminuiu -10,7% (menos 1,4 milhão de pessoas) frente ao trimestre terminado em setembro e caiu -16,7% (menos 2,4 milhões de pessoas) ante o mesmo trimestre móvel de 2020.
A população ocupada (95,7 milhões de pessoas) cresceu +3% (2,8 milhões de pessoas) ante o trimestre anterior e subiu +9,8% (8,5 milhões de pessoas) frente ao mesmo trimestre de 2020.
O nível da ocupação (percentual ocupados na população em idade de trabalhar) foi a 55,6%, subindo +1,5 p.p. ante o trimestre anterior (54,1%) e +4,5 p.p. no ano (51,1%).
A taxa composta de subutilização (24,3%) caiu -2,2 p.p. ante o trimestre de julho a setembro de 2021 (26,5%) e -4,5 p.p. ante o mesmo trimestre de 2020 (28,8%).
A população subutilizada (28,3 milhões de pessoas) diminuiu -7,8% (menos 2,4 milhões de pessoas) frente ao trimestre anterior (30,7 milhões de pessoas) e caiu -12,9% (menos 4,2 milhões de pessoas) no confronto com igual trimestre de 2020 (32,5 milhões de pessoas subutilizadas).
A população fora da força de trabalho (64,5 milhões de pessoas) recuou -1,4% (menos 931 mil pessoas) ante o trimestre anterior e caiu -6,5% no ano (menos 4,5 milhões de pessoas).
A população desalentada (4,8 milhões de pessoas) caiu -6,9% (menos 356 mil pessoas) frente ao trimestre anterior e reduziu -16,6% (menos 950 mil pessoas) frente a igual período de 2020.
O número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado (exclusive trabalhadores domésticos) foi de 34,5 milhões de pessoas, subindo +2,9% (mais 987 mil pessoas) frente ao trimestre anterior e +9,2% (mais 2,9 milhões de pessoas) frente a 2020.
O número de empregados sem carteira assinada no setor privado (12,4 milhões) subiu +6,4% (753 mil pessoas) ante o trimestre anterior e +18,3% (1,9 milhões de pessoas) frente a 2020.
O número de trabalhadores por conta própria (25,9 milhões de pessoas) cresceu +1,9% (483 mil pessoas) na comparação mensal e aumentou +13,1% (3 milhões de pessoas) no ano.
O número de trabalhadores domésticos (5,7 milhões de pessoas) aumentou +6,4% (mais 341 mil pessoas) no trimestre e +22,1% (mais 1,0 milhão de pessoas) no ano.
A taxa de informalidade foi de 40,7% da população ocupada, ou 38,9 milhões de trabalhadores informais. No trimestre de julho a setembro, a taxa havia sido 40,6% e, no mesmo trimestre de 2020, 39%.
Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada hoje (24) pelo IBGE.
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