Confiança da Construção inicia segundo semestre em alta
O Índice de Confiança da Construção (ICST), subiu 2,6 pontos em julho, voltando ao nível observado em dezembro de 2018.
“O segundo semestre inicia com alta da confiança, a segunda consecutiva, refletindo uma melhora no ambiente de negócios corrente e expectativas de curto prazo mais favoráveis. A iminência de aprovação da reforma da Previdência e a retomada das obras do Programa Minha Casa Minha Vida certamente contribuíram para a melhora do cenário nesses dois últimos meses. No entanto, se a adoção de uma política para incentivar o consumo comprometer a fonte de financiamento do programa habitacional, não haverá sustentação nessa melhora a médio e longo prazo”, observou Ana Maria Castelo, coordenadora de Projetos da Construção do FGV IBRE.
O Índice de Expectativas (IE-CST) subiu 3,5 pontos. O indicador de demanda prevista nos próximos três meses avançou 2,3 pontos, para 95,5 pontos, maior nível desde dezembro de 2018 (97,2 pontos), e o indicador de tendência dos negócios nos próximos seis meses aumentou 4,7 pontos, para 96,6 pontos.
O Nível de Utilização da Capacidade (NUCI) do setor registrou a quarta alta seguida ao variar 0,6 ponto percentual em julho, para 68,9%, maior patamar desde julho de 2015 (69,4%).
Confiança de Serviços registra segunda alta consecutiva
O Índice de Confiança de Serviços (ICS) subiu 2,2 pontos em julho, registrando a segunda alta consecutiva. Em médias móveis trimestrais, o índice interrompe quatro meses de quedas consecutivas.
“Depois de quatro quedas consecutivas no início de 2019, a confiança do setor de serviços parece sinalizar uma reversão de tendência. A melhora pelo segundo mês dos indicadores de situação atual e também das expectativas sugere que os empresários estão percebendo uma reação no ritmo de atividade do setor e se tornando mais otimista para o segundo semestre. Apesar dos bons resultados, o nível ainda baixo em termos históricos mostra que ainda há um caminho a ser percorrido e que a retomada do setor deve seguir no ritmo gradual”, analisa Rodolpho Tobler, economista da FGV IBRE.
O resultado positivo do ICS em julho foi disseminado, e impactou 9 das 13 atividades pesquisadas. Os dois componentes do ICS tiveram variações positivas: Índice de Situação Atual (ISA-S) e o Índice de Expectativas.
Os fatores limitativos à melhora dos negócios das empresas ainda continuam em patamares elevados. Um desses fatores é a demanda insuficiente, que voltou a subir em julho e está em 34,4%, maior percentual desde agosto de 2018 (35,0%).
O estudo completo está disponível no site.
Confiança Empresarial avança motivada pela melhora das expectativas
O Índice de Confiança Empresarial (ICE) subiu 0,9 ponto em julho de 2019. Na métrica de média móveis trimestrais, o índice avançou em 0,1 ponto, após recuar nos quatro meses anteriores.
“A alta da confiança empresarial pelo segundo mês consecutivo foi motivada principalmente pela melhora das expectativas. O resultado parece estar relacionado com a aprovação da votação em 1º turno da Reforma da Previdência e medidas para incentivar o consumo como a liberação dos recursos do FGTS e PIS/PASEP. Para que haja uma recuperação mais consistente será necessária a efetiva melhora do nível de atividade. Na análise setorial, o comércio se destaca e a indústria de transformação segue piorando pelo terceiro mês consecutivo”, afirma Viviane Seda Bittencourt, Coordenadora das Sondagens.
O Índice de Confiança Empresarial consolida os índices de confiança dos quatro setores cobertos pelas Sondagens Empresariais produzidas pela FGV IBRE: Indústria, Serviços, Comércio e Construção.
Em julho, a confiança avançou em 67% dos 49 segmentos que integram o ICE. Os destaques do mês são o Comércio, setor em que todos os segmentos registraram alta; e a Construção, com alta da confiança em 91% dos segmentos. No mês passado, a disseminação da alta havia alcançado 65% dos segmentos.
Maiores informações no press release
Confiança do Comércio avança, patamar ainda é baixo