As novas regras entraram em vigor nesta sexta-feira (28), depois que o estado alemão passou para uma categoria mais baixa em seu ‘sistema de alerta’, baseado nas taxas de hospitalização e não nas infecções.
Uma taxa de hospitalização semanal entre 3 e 6 pacientes covid por 100.000 habitantes aciona o primeiro estágio do alarme. Uma taxa maior de internações coloca o sistema no Estágio II.
Atualmente, as hospitalizações de Baden-Württemberg são de 4,98 por 100.000, vigorando as restrições mais relaxadas do Estágio I.
Além disso, as regras rígidas do 2G-plus foram removidas para todas as atividades, exceto grandes eventos fechados com mais de 1.500 pessoas ou grandes eventos ao ar livre com mais de 3.000 participantes.
Isso significa que pessoas completamente ou recuperadas podem voltar a frequentar um restaurante, bar ou café sem um teste recente ou dose de reforço.
Nas indústrias de turismo e lazer, também haverá mudanças significativas, pois os teleféricos, gôndolas e ônibus passarão de 2G-plus para 2G.
As mudanças incluem ainda passar de 2G (apenas vacinados e recuperados) para 3G (vacinados, recuperados ou testados) o nível de exigência para entrar em lojas não essenciais e universidades. Clientes não vacinados e não recuperados poderão exibir um teste rápido negativo para entrar no cabeleireiro, em vez de teste PCR.
Bavaria
O Estado da Bavaria também relaxou suas regras esta semana.
A partir de quinta-feira (27), até 10.000 pessoas serão permitidas em grandes eventos, como partidas de futebol, desde que os locais tenham 25% da capacidade e apliquem uma política de entrada 2G+.
Em espaços culturais menores, como cinemas, museus e teatros, o 2G-plus permanecerá em vigor, mas os locais poderão operar com 50% da capacidade.
A regra 2G permanecerá em vigor na indústria de hospitalidade, mas não será aplicada em lojas não essenciais após recente decisão judicial.
Berlim
A decisão de relaxar as regras no sul da Alemanha pode abrir um precedente em outros estados, à medida que os políticos procuram maneiras de aliviar o fardo das restrições, tanto para indivíduos quanto para a indústria.
Com o domínio da Ômicron, as autoridades alemãs estão acompanhando as taxas de hospitalização para avaliar se as restrições podem ser diminuídas sem tensão excessiva no sistema de saúde.
Em Berlim, por exemplo, a incidência de 7 dias de infecções por SARS-CoV-2 é de mais de 1.800 pessoas por 100.000 habitantes – tornando-se um dos hotspots do país – mas a taxa de hospitalização é de apenas 3,98, abaixo de Baden-Württemberg.

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