"Bandeira verde para todos os consumidores de energia a partir de 16/04. A conta de luz terá redução de cerca de 20%", escreveu Bolsonaro em rede social.
"O reservatório da usina de Furnas terminou o mês de março acima de 80% do volume útil. Não será mais necessário o acionamento de geração termelétrica adicional no sistema", informou o Presidente.
"Com a redução da geração termelétrica mais cara e o aumento da produção das hidrelétricas e das demais fontes renováveis, os custos serão menores durante o próximo período seco, que vai de maio a novembro, o que se traduzirá em menores tarifas para os consumidores", acrescentou Bolsonaro.
Em nota, o Ministério das Minas e Energia confirmou o fim da bandeira de escassez hídrica e comentou a perspectiva de bandeira verde até o final do ano.
"O reservatório da usina de Furnas terminou março acima de 80% do volume útil", diz a nota. "As ações tomadas pelo Governo, aliada à ocorrência de chuvas, permitiram a redução das termelétricas ligadas. Com essa medida e o aumento da produção das hidrelétricas e das fontes eólica e solar, os custos serão menores durante o próximo período seco, que vai de maio a novembro. Isso se traduzirá em menores tarifas para os consumidores".
"Com a redução de custos, o Governo Federal antecipou o fim da bandeira escassez hídrica para 15 de abril. E mais, com a manutenção das atuais condições de chuva, a perspectiva é de bandeira verde até o final do ano".
"O retorno da bandeira verde resultará em uma redução média de cerca de 20% na conta de luz do consumidor residencial", finaliza a nota do MME.
Atualização 10/04/2022
A matriz energética brasileira avançou 347 megawatts (MW) em março de 2022.
- 126,3 MW por usinas termelétricas (36%)
- 100,4 MW por usinas solares fotovoltaicas (29%)
- 73,4 MW por usinas eólicas (21%)
- 47,1 MW por pequenas centrais hidrelétricas (14%)
No primeiro trimestre de 2022, o aumento na capacidade instalada foi de 1.367 MW, com novos empreendimentos em 11 estados de quatro regiões brasileiras. Destacam-se a Bahia (421,5 MW), o Rio Grande do Norte (306,6 MW) e o Paraná (189,4 MW).
* Com informações do Ministério das Minas e Energia (MME)
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